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Publicado em 15/01/2018 14:24

MDM defende famílias em ocupações na Zona Sul

MDM começa 2018 já com muita Luta, defendendo o direito dos mais vulneráveis a moradia. Não bastasse a crise provocada por um governo ilegítimo que tem o hábito de tirar dos pobres para dar aos ricos, aqui em são Paulo famílias que residem em ocupações são ameaçadas de despejo, enquanto que outras são de fato despejadas.

A Coordenadora Geral do MDM – Nilda Neves, logo no início de janeiro acompanhou duas situações, juntamente com coordenadores do movimento. A primeira foi com o companheiro Eliude, numa reunião com o Prefeito Regional de Capela do Socorro – João Batista Santiago, para tratar do direito de famílias que foram despejadas do terreno do antigo Clube Aristocrata, desapropriado desde 2009 pela prefeitura, mas permanecendo abandonado até 2013, quando 200 “famílias sem teto” ocuparam a área de forma organizada, permanecendo até em 2017.
Neste (2017) ano as famílias foram surpreendidas por uma liminar, que para facilitar o despejo afirmou que as famílias estavam na área a apenas um ano. Diante disso a comunidade que residia no terreno se organizou e buscou apoio na Defensoria Pública, o que infelizmente não impediu o despejo das 200 famílias. Esta reunião ocorrida no dia 08/01 teve como objetivo cobrar uma solução para as famílias e denunciar que após 1 ano a área continua não cumprindo qualquer função social. O Prefeito regional se comprometeu estudar uma área que seja viável para o atendimento habitacional das famílias. O MDM irá acompanhar até o fim esse caso que inclusive será encaminhado para o “Tribunal Internacional contra os Despejos” que será realizado em Porto Alegre.
O outro caso acompanhado pelo movimento no dia 09/01, foi no Jd. Comercial, com os companheiros Rogério DJ e Wanderley, na Prefeitura Regional de Campo Limpo, onde as famílias foram notificadas para desocupar a área imediatamente. Nilda Neves, que também é Conselheira Municipal de Habitação ajudou na negociação com a Supervisora de Habitação – Sra. Elza que depois de ouvir as lideranças e as famílias, suspendeu todas as cartas de despejo, ficando de fazer um estudo mais aprofundado para identificar que parte do terreno é da Prefeitura e qual é particular. Por enquanto foi uma vitória que garante a permanência das famílias.
Confira abaixo mais fotos dessa luta:

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