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Publicado em 20/06/2023 16:54

MDM bota o bloco na rua para defender uma Cidade para Todos e Moradia Digna, dentro do Plano Diretor

Nesta terça (20), o MDM – Movimento pelo Direito a Moradia e seus associados participaram de uma grande manifestação contra a Revisão do Plano Diretor. O ato se concentrou as 13h na Praça da República, e as 14:30h saiu em passeata pelas ruas do centro, em direção à Câmara Municipal, onde milhares de ativistas protestaram contra as mudanças que vão piorar a vida na cidade e aumentar as desigualdades sociais. Nilda Neves foi a porta voz do movimento e disse: “não vamos aceitar que vendam a cidade para os ricos e tirem o dinheiro e as terras para fazer moradia para quem é trabalhador(a).

A prefeitura e a Câmara Municipal querem aprovar um projeto sem participação popular e sem garantir a moradia social para famílias de baixa renda. Por outro lado, o setor da especulação imobiliária que produz habitação para famílias de alta renda e para fundos de investimento, foi muito privilegiado no atendimento de suas demandas recebendo de bandeja o direito de construir prédios cada vez mais altos, com mais garagens e aonde quiserem.

Graças a pressão dos movimentos e urbanistas, a repercussão na imprensa, e o escândalo do vereador Adilson Amadeu que pedia “contra-partida” ao SECOVI para o Prefeito nas próximas eleições, houve certo recuo do relator Rodrigo Goulart, em alguns pontos, como: não construir prédios em torno da Estação Meteorológica – Mirante de Santana, não incentivo a garagens em micro apartamentos e a volta do pagamento da Outorga Onerosa ao FUNDURB, para produção de habitação popular.

Próximo ao fim do ato, o presidente da Câmara, Milton Leite, recebeu uma comissão dos movimentos, em seu gabinete e prometeu as mudanças já mencionadas acima. Não garantiu nada de novo para a votação que foi adiada de 21 para 26 de junho. Tonhão que estava na comissão, disse ao vereador que “seria necessário conceituar o que é moradia social, pois as construtoras estão vendendo os tais “Studios” de até 20 m², como se assim o fosse, e driblando a lei que garante a cota dessas habitações para baixa renda, nos corredores, que deveriam ter pelo menos 42 m²”.

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